Os servidores públicos de Joinville decidiram, em assembleia na manhã desta quarta-feira, que entrarão em greve a partir de segunda-feira, 12 de junho. A votação ocorreu depois de seis reuniões de negociação entre o setor e a Prefeitura de Joinville, que vinham acontecendo desde março, e é motivada pela proposta do poder público: enquanto o setor, por meio do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), reivindicava reposição da inflação, com 3,99% de reajuste, mais 5% a título de recuperação das perdas salariais acumuladas no últimos anos. A Prefeitura ofereceu 2% de aumento, divididos em duas parcelas a serem pagas em setembro e novembro, opção que o sindicato considerou inválida para votação — o mínimo esperado era de reposição da inflação.
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Além disso, os servidores também reclamam da ausência de reajuste no valor do vale-alimentação a partir da inflação — previsto em lei e que deveria ocorrer em 1º de maio, data-base da categoria — e do silêncio da Prefeitura sobre outros pedidos. Segundo o Sinsej, alguns deles nem gerariam custo ao município, como revisão do plano de carreira geral; aplicação de um terço de hora-atividade (prevista em lei federal desde 2008); garantia de auxiliar de inclusão em todas as turmas; eleição direta para diretores escolares; entre outras reivindicações.