Os servidores da prefeitura de Blumenau reúnem-se na tarde desta quarta-feira a partir das 16h em assembleia. Na pauta, as negociações com o poder público que, segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb), não evoluíram desde 2014. A elaboração do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Saúde é uma das prioridades da categoria.
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A revisão da tabela salarial iniciando pelos menores salários é um acordo que não foi cumprido, de acordo com o diretor de comunicação do Sintraseb, Sergio Maurici Bernardo. A proposta do encontro é avaliar a resposta do governo às reivindicações da categoria. A data-base dos servidores é maio, mas pautas envolvendo aumento real precisam estar decididas até abril, em função do ano eleitoral.
– O plano de cargos e salários da saúde e a revisão da tabela salarial são acordos de fim de greve. A prefeitura deu início às negociações e parou – lembra o dirigente sindical.
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A hora atividade para os profissionais do magistério também é uma das reivindicações do sindicato. Segundo a lei federal, os professores têm direito de reservar 33% da carga horária para as atividades pedagógicas, como preparação das aulas e correção de provas, para não utilizarem tempo de descanso. De acordo com o Sintraseb, os professores recebem no máximo 22% e a necessidade de um cronograma para o pagamento integral foi acordada para o fim de agosto, mas nenhuma proposta ainda foi aprovada.
Crise econômica faz prefeitura recuar
De acordo com o secretário de Administração da prefeitura, Roni Wan-Dall, o principal foco deste ano é cumprir com o reajuste salarial acordado com a categoria em 2014. Neste ano o aumento deve ser composto por 11% (referente ao INPC do período), além de 1% de ganho real.
– Nos deparamos com um cenário econômico extremamente ruim este ano. Temos que chegar em um meio termo. Nossa dificuldade está em conseguir encontrar receita para atender tudo o que o sindicato exige – afirma.
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Além disso, reconhece que a prefeitura segurou o plano de carreira dos servidores da saúde pois antecipou que o cenário econômico não seria favorável este ano. O projeto de lei não chegou a ser encaminhado para a aprovação da Câmara de Vereadores.
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