Os servidores municipais de Joinville aprovaram as propostas da Prefeitura durante assembleia na noite desta quinta-feira.

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Em uma reunião na semana passada, eles reivindicaram uma série de melhorias. No entanto, eles permanecem em estado de greve até que todos os pedidos sejam aprovados na Câmara de Vereadores e virem lei.

Na última terça, dia 19, os servidores paralisaram e realizaram uma manifestação em frente a Prefeitura.

Eles pediam alterações do calendário escolar 2014, negociações para os pontos facultativos para o próximo ano, pagamento de hora extra para quem trabalhar no recesso de fim de ano, implantação de um terço de hora-atividade para o magistério e elevação do valor do adicional noturno.

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Na quarta, a direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) se reuniu com o prefeito Udo Döhler. Foi acertado que ao em vez de começarem no dia 3 de fevereiro, os professores voltam para a escola no dia 6. Sobre o um terço de hora atividade, o prefeito propôs uma aplicação gradativa em até seis anos.

Outro avanço na conversa foi o compromisso de pagamento de um abono aos servidores, principalmente os da saúde, que vão trabalhar no recesso.

O abono será de 50% das horas trabalhadas. Já sobre os pontos facultativos, os servidores terão folga na segunda e terça de Carnaval. Mas na quinta-feira santa o dia será de trabalho. A Prefeitura ainda se comprometeu em não punir os servidores que aderiram a paralisação.

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De acordo com o diretor executivo do gabinete do prefeito, Luiz Cláudio Gubert, será realizado um decreto para confirmar os pontos facultativos, o projeto de lei que prevê abono deve ser encaminhado amanhã ou quinta-feira para a Câmara.

O projeto sobre a hora-atividade dos professores ainda precisa ser criado. É provável que ele seja encaminhado para a aprovação dos vereadores em fevereiro.