A reunião entre secretarias da Prefeitura e a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) não terminou bem. Sem respostas definidas para as reivindicações, os servidores aprovaram em assembleia na manhã desta terça-feira o estado de greve.

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Na reunião compareceram membros da secretaria de Educação, Saúde, da Procuradoria, do gabinete do prefeito e do Hospital Municipal São José. As propostas serão levadas ao prefeito. Udo Döhler ainda se comprometeu em participar de uma nova reunião com o sindicato nesta quarta-feira pela manhã.

– Os avanços existem. Só não na velocidade que eles (sindicato) querem – comentou o chefe de gabinete Afonso Fraiz.

Os servidores estavam reunidos em frente à Prefeitura desde as 9 horas de hoje. Cerca de 500 pessoas compareceram. Segundo a assessoria de imprensa do órgão municipal, nenhuma unidade de atendimento foi totalmente prejudicada.

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O Hospital São José contou com 25 funcionários paralisados, mas ninguém deixou de ser atendido.

De acordo com o presidente do sindicato Ulrich Beathalter, durante esta semana, os servidores terão tempo suficiente para dialogar com os demais trabalhadores municipais. Na assembleia, foi aprovada a parada de uma hora por dia, em cada turno de trabalho, para os funcionários conversarem sobre a possibilidade de greve.

– O estado de greve é um período para construir a greve. Queremos que mais pessoas participem na terça-feira que vem – explicou o presidente.

O QUE COBRA O SINDICATO:

Hora extra

A categoria cobra o pagamento de hora extra para os trabalhadores que vão manter os

serviços essenciais no recesso de fim de ano e não receberão o benefício. A maior parte desses servidores, segundo o Sinsej, está no Hospital São José, CAPS, PAs, Samu, Fundação Cultural e Secretaria da Fazenda.

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Calendário Escolar

O cronograma apresentado pela Prefeitura prevê 214 dias de trabalho. A contraproposta do Sinsej pede 200 dias de efetivo trabalho escolar.

Pontos facultativos

Para 2014, a Prefeitura divulgou um calendário em que não constam a Quinta-feira Santa e o Carnaval como pontos falcutativos. O Sinsej quer garantia de folga nas datas.

Aumento do adicional noturno

O sindicato cobra o aumento do percentual de adicional noturno. Atualmente, o valor do benefício é de 20% do salário base. A reivindicação é que o percentual seja elevado para 40%.

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Hora-atividade

O Sinsej cobra que seja garantido um terço de hora-atividade para os profissionais da Educação. Mas, conforme o sindicato, a Prefeitura pagando apenas 20%.