No início de julho a prefeitura de Ilhota assinou convênio com a Fundação do Meio Ambiente (Fatma), para garantir o repasse de recursos estaduais para as obras do Parque Natural Municipal do Morro do Baú. De acordo com o gerente de desenvolvimento ambiental da Fatma em Itajaí, Arno Gesser Filho, o convênio prevê o repasse da verba para que seja efetivada a compra da área do parque, hoje de propriedade do Herbário Barbosa Rodrigues, ONG de Itajaí.
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Ele diz que as tratativas estão em andamento e por isso o valor não foi definido. Porém, o secretário de Turismo, de Ilhota, Altamir dos Santos, afirma que a operação custará pouco mais de R$ 1 milhão:
– Esse é o valor que temos da Fatma, mas a compra do terreno vai dar um pouco menos de R$ 600 mil. Esse valor já é todo para a implantação do parque.
Santos afirma que além da verba para a compra da área, proveniente da compensação ambiental do Estaleiro P2, que se instalou em Itajaí e recebeu aval para participar da negociação, diferente do que ocorreu com a Pequena Central Hidrelétrica Passos Maia (veja tabela), outros recursos já estariam garantidos: cerca de R$ 1 milhão proveninetes de emenda parlamentar em 2015, promessa que teria sido feita por um deputado. Também há tratativas com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para repasse de verbas federais para os estudos de viabilização do projeto.
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Embora a prefeitura de Ilhota tenha sido cobrada por órgãos federais por não ter criado o parque, o secretário de Turismo alerta que a burocracia acaba ampliando prazos e metas com os quais a prefeitura trabalha.
– Não fizemos o parque porque até o ano passado a área estava interditada pela Defesa Civil. Desde o momento que foi liberada nós começamos. O dinheiro neste caso não é dificuldade, mas sim as questões burocráticas com Ibama, Fatma, isso complica um pouco.