A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) divulgou nesta terça-feira o primeiro boletim epidemiológico de 2016, que apontou 56 casos suspeitos de dengue e cinco de zika vírus em SC. Nenhum caso foi confirmado até o momento. Os cinco casos suspeitos de zika vírus são nas cidades de Brusque, Florianópolis e Urussanga.

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Também foram identificados 236 focos do mosquito Aedes aegypti em 32 municípios no Estado. No período até o dia 11 de janeiro, Santa Catarina não registrou nenhum caso suspeito de febre de Chikungunya.

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No mesmo período em 2015, foram registrados 35 casos suspeitos de dengue e 147 focos do mosquito em 20 cidades catarinenses. No total, Santa Catarina registrou 3.605 casos de dengue, 8 de zika vírus e 3 de febre chikungunya em 2015.

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Nesta semana, começaram as ações do primeiro ciclo do Plano Estadual de Intensificação das Ações de Mobilização e Combate ao Mosquito Aedes aegypti. Até sexta-feira, 28 municípios catarinenses considerados infestados tinham que montar salas de situação para combate ao mosquito. Até terça-feira, apenas a cidade de Coronel Freitas não havia anunciado oficialmente a instalação. Porém 18 municípios também não haviam repassado a composição das salas, que devem unir diversas áreas, como educação, saúde e segurança pública:

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— As salas foram montadas para que acontecesse toda a articulação no Estado. Embora as ações sejam iguais nos 28 municípios, nos maiores há preocupação maior, pois há mais população exposta e maior risco de epidemia — explica Suzana Zeccer, coordenadora da sala de situação estadual para o combate ao mosquito.

Até o momento, nenhuma das cidades sinalizou a necessidade de apoio do Exército, exceto São Miguel do Oeste, que já atuava em conjunto com as forças armadas anteriormente. Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, afirma que todas as cidades, inclusive as com menor estrutura, têm capacidade e profissionais para atuar no combate e atingir as metas do plano estadual. No primeiro ciclo, o principal objetivo é visitar 400 mil imóveis no Estado, sendo cerca de 93 mil só em Florianópolis.

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