São Francisco do Sul pretende fazer uma pesquisa na atual temporada para ter mais subsídios para cobrar “pedágio” para entrar na ilha no futuro, a partir de 2019. O levantamento iria medir os impactos de quantos veículos circulam na cidade no verão e quais os impactos provocados nos serviços públicos pelos turistas. São Chico quer fazer o mesmo que Bombinhas, onde há três anos é cobrado o pedágio (taxa de proteção ambiental).
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Mas já é possível fazer uma conta de chegada. Em janeiro de 2017, conforme a contagem do DNIT, 230 mil carros cruzaram o km 8 da BR-280, em direção a São Francisco (213 mil fizeram o sentido inverso).
Se a metade for de turista (não morar em São Chico nem ter casa lá), só aí são R$ 2,9 milhões em um mês – Bombinhas cobra R$ 26 por automóvel. E tem ainda as motos e os ônibus.
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Corredores ecológicos
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O Ministério Público Federal andou dando uma olhada se a duplicação da Santos Dumont não precisaria de corredores ecológicos por causa do proximidade da obra com o Morro do Iririú, uma área de interesse ecológico. Os corredores fazem a conexão por meio de faixa de vegetação entre matas ou unidades de conservação. Mas como o tema fugia das atribuições do MPF, foi arquivado.
Outro dna
O descarte do PMDB como parceiro eleitoral é motivado por Gelson Merisio (PSD) por “composição genética”: os peedemebistas não topariam a extinção das ADRs, nem outras medidas. “Teremos que cortar o comissionado para ter mais um policial na rua”. Em caso de eventual aliança com o PMDB, avalia o pré-candidato do PSD ao governo do Estado, sua gestão já começaria comprometida. “Prefiro ter a liberdade já na eleição”.
Não sai
A tentativa de descolamento do PMDB catarinense do PMDB nacional é vista como “bobagem” por Merisio, pois se Mariani votou contra Temer, os demais deputados do partido foram favoráveis ao arquivamento da denúncia. Para Merisio, o distanciamento do PSD com o PMDB no Estado está tamanho que ele já não acredita mais na renúncia do governador para concorrer ao Senado. Merisio diz desejar a candidatura de Colombo, mas vê impasse com o PMDB.
Não muda
Após queixas do pessoal da emergência (ambulâncias) de dificuldades de acesso ao Hospital São José, a Prefeitura de Joinville desistiu de mexer no trânsito das ruas Rio do Sul e Plácido Gomes. As mãos inglesas vão ficar por ali.
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Se sobrar
Com postura de pré-candidato ao governo do Estado, Esperidião Amin (PP) alegou em sua passagem por Joinville que pode concorrer, caso acabe sobrando “por exclusão”, se outros nomes do PSD e PSDB, aliados preferenciais, não disputarem. O deputado cita também mais partidos, como PSB e PR, como eventuais aliados.
Incerteza
Para Amin, o cenário político de Santa Catarina está ainda mais indefinido do que em agosto, quando a convenção do PP aprovou a aliança com o PSD. A incerteza aumentou porque surgiu mais um nome do PSD, o deputado João Rodrigues, além de Merisio. Quanto ao PMDB, a toda hora surge um nome novo, diz o deputado do PP. Amin acredita em decisão só à “meia-noite” do prazo final das convenções.
Quase R$ 2 milhões
Na primeira semana do programa de regularização de dívidas municipais com desconto nas multas e juros, a Prefeitura de Joinville conseguiu a adesão de 433 contribuintes, com R$ 1,9 milhão renegociados e R$ 224 mil já pagos. O programa se estende até ao dia 14 de dezembro.
Encontro com Garcia
Antes de deixar o Tribunal de Contas do Estado, Julio Garcia teve uma conversa com a Udo Döhler, a pedido do então conselheiro. Quem intermediou o encontro realizado em Florianópolis, no próprio tribunal, foi o secretário de Infraestrutura de Joinville, Romualdo França. Nenhum dos três jamais contou o que foi conversado naquele dia.
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O candidato de Pinho
Esperidião Amin tem a convicção de que o candidato de Eduardo Pinho Moreira ao governo do Estado atende pelo nome de Eduardo Pinho Moreira. O fato de vice-governador citar outros peemedebistas como candidatos a governador não passaria de “diversionismo”. “´É ele que quer”.
A decisão de Colombo
Por causa disso, Amin vê o futuro de Colombo como decisivo: ao optar por sair em janeiro ou em abril, seja se licenciando ou renunciando para concorrer ao Senado, o governador dá o tom da relação entre PSD e PMDB. “A decisão está nas mãos dele”, diz o deputado federal do PP.
Sozinhos
Na audiência com Udo, Amin pediu e teve minutos de conversa reservada, sem a presença de terceiros.
De volta
Neste final de semana, Tebaldi anunciou sua volta à Câmara após quase três meses fora para tratamento de saúde. Na sexta, o deputado visitou Alckmin.
Contas do prefeito
Ainda neste mês, o TCE conclui a análise das contas de Udo de 2016. O relator é o mais novo conselheiro, José Nei Ascari.
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