No plano básico ambiental indígena da duplicação da BR-280 está prevista a compra para uma segunda fase de 4,4 mil hectares para atendimento das comunidades de índios vizinhas no trecho da rodovia federal entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul . O atendimento do plano, ainda sem início da execução, custará R$ 59 milhões, sem incluir a despesa com a compra de áreas para os índios — este valor específico ainda não foi calculado — e a ciclovia em São Francisco do Sul.
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Há previsão de construção de 174 residências de alvenaria e de nove centros de cultura. O Tribunal de Contas da União vem avisando ao DNIT que, enquanto as determinações no plano indígena não forem atendidas, não será possível dar continuidade à duplicação nas áreas vizinhas às terras indígenas. Como a obra ainda não começou entre São Chico e Araquari, o alerta ainda não atrapalha.
O tribunal tem cobrado a inclusão dessas despesas nos próximos orçamentos da obra. Em um dos lotes em andamento, em Jaraguá, há uma comunidade afetada, a Piraí, mas os trabalhos não chegaram até ali. Por enquanto, a duplicação da rodovia federal está em andamento nos lotes de Jaraguá e de Guaramirim, nos quais 22% dos trabalhos previstos foram executados. Para 2018, a previsão orçamentária da União prevê R$ 32 milhões para as obras, mas a bancada catarinense deverá elevar o valor para R$ 72 milhões.
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