A Secretaria de Assistência Social está para fechar convênio com a Casa Padre Pio para garantir mais dez vagas por dia (300 por mês) de pernoite para pessoas em situação de rua. A instituição já fez o registro no conselho municipal e agora o processo está em fase de elaboração do plano de trabalho para depois assinar a parceria. Com o início do acolhimento da Essência de Vida, com cinco vagas diárias, o município pretende fechar o ano disponibilizando 15 vagas por dia (450 por mês) aos moradores de rua. O secretário considera o número muito bom, se comparado com o restante das cidades.
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Refeições no Centro Pop
Das 56 entidades que entregam refeições aos moradores de rua nos locais onde eles pernoitam, 15 aderiram ao pedido da Prefeitura para centralizar o fornecimento no Centro Pop. O atendimento é realizado diariamente, entre 20 horas e 21h30.
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Pequeno aumento
O número de moradores de rua que buscam o Ginásio Abel Schulz para pernoitar não teve um aumento significativo após a instalação de grades ao redor de uma agência bancária no Centro de Joinville. Quando o grupo formado por servidores da Prefeitura, policiais militares e agentes da Guarda Municipal chegou ao local na segunda-feira, dez pessoas estavam sob a marquise. Um tinha mandado de prisão em aberto e foi preso. Um homem foi levado para tratamento em uma entidade e uma mulher, encaminhada para a cidade natal. As outras sete foram atendidas no Centro Pop, mas apenas duas aceitaram o acolhimento no ginásio. As informações são do secretário de Assistência Social Vagner Ferreira de Oliveira.
Para onde foram?
A dúvida é para onde migraram os cinco moradores de rua que dormiam sob a marquise e não quiseram pernoitar no Abel Schulz. O secretário diz que fez uma ronda pelas ruas centrais durante a noite de segunda-feira e encontrou apenas uma pessoa dormindo nas vias do Centro. Para onde foram os outros?
Pernoite no Abel Schulz
O acolhimento de moradores de rua no Ginásio Abel Schulz começou há cerca de 60 dias e deve terminar nesta sexta-feira. O secretário de Assistência Social diz que estuda a possibilidade de aumentar o prazo caso seja necessário. Segundo ele, a procura tem diminuído com o passar dos dias. Houve noites em que a unidade comportou mais de 40 pessoas. Atualmente, uma média de quatro a seis tem dormido ali.
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