A esperança de retomada dotransporte regular de passageiros pelo rio Cachoeira está sendo descartada de vez. Depois de comprovar as dificuldades de navegabilidade, o Departamento de Transportes e Terminais, o Deter, vai acabar com a hidrovia no trecho do rio entre o Centro e o Espinheiros, na entrada da baía da Babitonga.
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A navegação de embarcações continua permitida, mas as linhas regulares pelo Cachoeira, previstas no passado, não voltam mais. No rio, serão retiradas as cinco boias e as 23 balizas instaladas em 2009 pelo governo do Estado quando ainda havia iniciativas de transporte marítimo de passageiros entre Joinville e São Francisco do Sul. Sem a dragagem do rio, o serviço de transporte regular foi logo abandonado.
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A remoção dos dispositivos vai custar R$ 32 mil, por meio de licitação. No traçado completo da hidrovia, com 23 quilômetros, foram investidos R$ 790 mil pelo Estado (R$ 1,3 milhão em valor atualizado) – os dispositivos de sinalização entre o Espinheiros e São Francisco serão mantidos.
Também foi construído durante o governo Luiz Henrique da Silveira um terminal de passageiros junto ao Cachoeira, ao custo de R$ 156 mil em valores atualizados.
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