Um trecho do lote da BR-280 entre o trevo com a BR-101 e Guaramirim não está sendo duplicado por causa da questão indígena. A obra podia ter sido iniciado de um ponto 600 metros distante do cruzamento com a 101, em direção a Guaramirim. Só que os trabalhos começaram quase 4 km mais adiante por causa da necessidade de contratação de empresa para monitorar o plano indígena.

Continua depois da publicidade

No caso do lote entre São Francisco do Sul e Araquari, não há restrições neste momento porque as obras ainda não começaram devido à falta de recursos. A previsão orçamentária para 2018 também não vai permitir o início dos trabalhos nesse trecho de 36 km. O plano ambiental indígena, abordado neste espaço recentemente, exige R$ 59 milhões em investimentos (como construção de casas) e programas para atendimento das comunidades de índios, além da compra de áreas. Em auditoria nas obras de duplicação, o Tribunal de Contas da União fez cobranças sobre a necessidade de contratação da empresa para o plano indígena. Enquanto o DNIT não contratar empresa para supervisionar o cumprimento do plano, não será possível duplicar a rodovia em um raio de 3 km no entorno de aldeias.

Confira outras colunas de Jefferson Saavedra

Leia também:

Saavedra: Plano ambiental da BR-280 prevê área para comunidade indígena

Continua depois da publicidade

Saavedra: MP avalia edital para contratar organização social no Infantil

Saavedra: IPTU 2018 pode render R$ 5,4 milhões a mais para a prefeitura de Joinville