Neste ano, a Cosip já rendeu R$ 28 milhões à Prefeitura de Joinville, R$ 1 milhão a mais na comparação com a receita do ano passado no mesmo período. A maior parte da arrecadação de 2017, R$ 15,6 milhões, foi usada para pagar a energia da iluminação pública. Outros R$ 4 milhões foram em serviços de manutenção e o resto foi para a ampliação do sistema.
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No ano passado, a Cosip foi superavitária, isto é, R$ 6 milhões não foram usados. Esse montante será gasto em 2017, ano na qual a previsão é de equilíbrio, isto é, não sobrará nada. Para 2018, como a receita irá subir por causa do novo modelo de cobrança, é para ter, em tese, mais recursos para aumentar a cobertura da iluminação pública.
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Mais tempo
O governo Udo está empurrando para novembro a sanção do projeto de lei de regulamentação dos serviços de aplicativos para transporte de passageiros, como o Uber. Assim, a cobrança da taxa vai ficar para 2018, afinal, a legislação aprovada pelos vereadores prevê 60 dias para a publicação do decreto com os valores.
Indenização
A Prefeitura de São Francisco do Sul está recorrendo de decisões de condenação ao pagamento de indenização de R$ 2 mil por causa de oferta pelo Samae de água com qualidade deficiente, em situação de abastecimento ocorrida há mais de três anos – as ações são contra o Samae, então responsável pelo saneamento na cidade.
O que falta
A barreira de terra foi instalada para impedir o acesso à pista superior do viaduto de acesso à BR-101, no contorno de Garuva. A obra do governo do Estado já está pronta, mas a parte de cima da construção não pode ser usada porque o Estado ainda não decidiu como vai fazer a iluminação.

Pauta do Conselho
Na próxima reunião do Conselho da Cidade de Joinville, no dia 8, serão apresentadas as propostas da Prefeitura para a outorga onerosa e transferência do direito de construir (pelo menos está na pauta). Os dois dispositivos – assim como vários outros, como consórcio imobiliário, operações consorciadas etc. – estão previstos no Plano Diretor de 2008.
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Demora
Só que havia a necessidade de aprovação de mais leis complementares, como a LOT, para serem regulamentados. No caso da outorga, será permitida a construção de até 50% a mais que o permitido, em determinadas áreas, em troca de pagamento ao município. Há uma certa ansiedade do mercado imobiliário pela aprovação dessa regra.
Tem Câmara
No caso da transferência, um espaço não usado para construção é “repassado” para terceiros construírem em outro local. Depois da análise pelo Conselho da Cidade, a outorga e a transferência precisam passar pela Câmara de Vereadores antes de entrar em vigor. A ideia inicial da Prefeitura era ter apresentado as propostas aos conselheiros em fevereiro.
Vai ficando
A presidência do PMDB de Joinville continua com Simone Schramm: hábil em administrar os conflitos entre os governo Udo e Colombo e as diferenças entre os grupos do prefeito e do deputado Mariani. A vice-presidência é de Afonso Fraiz, com Aragão na segunda-vice. Ademir Machado se manteve como secretário-geral. Adelir Alves é o tesoureiro, após a desistência de Clailton Breis.
Jardins do MAJ
Para Edson Busch Machado, o primeiro diretor do Museu de Arte de Joinville, se fossem feitos mais investimentos na educação e na cultura “não teríamos agora a necessidade de tantas regras e normas para evitar o mau uso dos espaços públicos”. Machado lembra que o MAJ chegou a contar com “animado e civilizado bar e restaurante”.
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Sobre 2020
Pelos acordos com Darci de Matos, Kennedy Nunes (PSD) se diz como provável nome para a disputa à Prefeitura de Joinville em 2020. Mas condiciona a situação ao desempenho em 2018, quando tentará o quarto mandato na Assembleia Legislativa. “Vai depender da votação, a candidatura a prefeito poderá estar em análise”, diz o deputado.
Federal
Para 2018, a estratégia está montada, com Kennedy indo para estadual e Darci de Matos (PSD), pela primeira vez, tentando uma vaga na Câmara dos Deputados. Em 2014, o PSD fez parte de ampla aliança, com participação do PMDB e de mais dez partidos, com eleição de dez dos 16 federais. O décimo colocado da coligação fez 102 mil votos.
Sem disputa
Em dado momento da reunião do PMDB de Joinville para definir a executiva, Mauro Mariani teve de chamar Cleonir Branco em um canto, para uma reunião com participação de Ivete da Silveira. Cleonir não abria mão do seu atual cargo, a 2ª-vice-presidência, posto disputado por Cláudio Aragão, indicado pela bancada de vereadores, com apoio de Udo.
Desistência
Cleonir foi convencido a desistir do cargo, virou vogal e a eleição da executiva não teve disputa no voto. O ex-presidente do partido já tinha mobilizado integrantes do novo diretório e a eleição seria imprevisível. Afinal, seria no voto secreto e tinha gente ligada ao prefeito que não estava presente. Provavelmente para evitar confusão, Mariani se meteu e resolveu a parada.
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O líder
Ao anunciar a desistência, Cleonir não deixou de dizer que tomou decisão a pedido do “líder maior”, Mauro Mariani. Imagina-se que Tudo que o deputado não quer é dar motivo para Udo se achar ofendido, ainda que seja uma simples disputa interna. O pessoal do deputado, por exemplo, não viu nada demais em Udo receber um grupo de prefeitos do PMDB ligado a Pinho Moreira para falar sobre 2018.