A aprovação pela Assembleia Legislativa do projeto de mudança na gestão do Porto de São Francisco do Sul não encerra a discussão sobre o futuro dos recursos em caixa do terminal, de R$ 103 milhões. O projeto do governo do Estado transforma o porto em uma sociedade de propósito específico, tipo de empresa criada para administrar uma concessão. Hoje, o porto é uma autarquia. A emenda de Kennedy Nunes pela manutenção dos recursos no porto foi rejeitada, assim como a proposta de Darci de Matos que queria a equiparação salarial de São Francisco do Sul com o pessoal do porto de Imbituba.

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A discussão sobre os recursos não está encerrada, mas a votação de ontem, com placar de 27 a 7, é uma grande vitória para o governo do Estado: em tese, poderá usar os recursos, e não somente em investimentos no porto. Há oposição à ideia, com manifestação da Antaq. Um dos investimentos pretendidos pelo governo do Estado, o alargamento da BR-280, tem relação com o porto. Há também planos para usar o dinheiro em saúde e educação.

COM VIADUTO

Em cobrança ontem pela retomada da pavimentação da Estrada Rio do Morro (entre Joinville e Araquari), o líder do governo na Câmara de Joinville, Claudio Aragão (PMDB) fez também a sugestão para a construção de um elevado no acesso da rodovia junto à BR-280. Seria uma forma de atender ao tráfego.

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ATÉ JANEIRO

A licença demorou um pouco mais do que o esperado, mas os trabalhos da duplicação da Santos Dumont em Joinville na área recentemente desapropriada junto ao 31 de Julho terão conclusão nas próximas semanas. Assim, está mantido o prazo de entrega da obra no final de janeiro.

Novo desabafo

Depois de Ninfo König reclamar do desempenho da Câmara de Joinville, ontem foi a vez de Ana Rita Hermes desabafar, com queixas ao que ela entende como “velha política”. A vereadora do Pros também lamentou a “inutilidade” de determinadas propostas. Assim como no caso de Ninfo, no depoimento de Ana Rita não ficou exatamente se houve um motivo específico para o discurso ou foi pelo “conjunto da obra”.

Mais perto

São boas as chances de a Câmara de Joinville ter convocação extraordinária em janeiro, a ser chamada pelo prefeito: a pauta seria a nova reforma administrativa e mudanças na LOT.

Sem informação

A diretora do Hospital Regional, Tânia Eberhardt, atribui à “desinformação” a fala de Lioilson Correa sobre os hospitais públicos da cidade. Para o vereador, quem deveria ganhar o nome de “Regional” deveria ser o São José, afinal, atenderia mais pacientes da região do que o Regional. Tânia lembra que o São José recebe recursos do SUS para atender aos pacientes de fora.

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Nova sede

Em fase inicial de pedidos de licenças, a construção da sede própria do Ministério Público de Santa Catarina tem chances de iniciar em 2019. A área fica perto do Fórum, onde hoje o MP está instalado. Com sete andares e 6 mil metros quadrados de área operacional, o prédio pode atender também a expansão do MP em Joinville, com capacidade para 43 promotorias – hoje são 22.

Segurança

Uma comitiva da Blumenau, liderada pelos vereadores e com participação de entidades comunitárias e empresariais, vai a Florianópolis cobrar da Secretaria de Estado de Segurança Pública mais investimentos. A Câmara montou pesquisa sobre a criminalidade em Blumenau com base em boletins de ocorrência., conforme relato do jornal “Santa”. A reunião será hoje.

PARA 2018

A Prefeitura de Joinville pode até concluir na próxima semana a pavimentação da rua Piratuba, obra executada pelo município com recursos do governo do Estado por meio de Fundam. Mas inauguração só deve ficar para depois.. Assim, a obra não deverá ser entregue na próxima semana, quando governador Colombo visitará Joinville.

RIO PIRAÍ

Um grupo de produtores rurais cobrou na Câmara de Joinville a retificação do rio Piraí, no Vila Nova. De acordo com Adilson Girardi (SD), seria uma forma de conter alagamentos. O custo relatado pela Seinfra chegaria perto de R$ 4 milhões.

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