Um primeiro tempo avassalador, um Joinville disputando uma partida normal, dois gols e um atropelamento do Figueirense sobre o JEC e o final não poderia ser outro. Isso tudo aconteceu só no primeiro tempo. Vejo decisões há muitos anos, mas não com a desigualdade de hoje. Foi um banho de bola que poucos imaginariam que poderia acontecer. A volta do esquema com dois atacantes de oficio fez o JEC melhorar, restabelecendo a verdade do seu futebol no segundo tempo. O time foi melhor, mas não o suficiente para reverter o placar. A conquista do Figueirense é legitima. Foi o melhor do campeonato.

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POSITIVO

O Figueirense entrou para disputar o titulo. O Joinville entrou para jogar uma partida comum do campeonato. A festa da torcida, o espetáculo como um todo e o mando de campo como fator decisivo mais uma vez foi determinante.

NEGATIVO

A diferença dos técnicos. Hemerson Maria cometeu o equívoco de escalar o lateral Murilo, justamente um dos problemas do JEC. Jogou inicialmente para o empate. Foi surpreendido pela disposição do Figueirense. O resultado não poderia ser outro.

MEU PERSONAGEM

Título também se ganha fora de campo com trabalho, perseverança, competência e decisões importantes. Ele foi muito criticado, rejeitado em determinado momento. Ignorou a tudo e a todos que lhe fizeram oposição. Hoje ele saboreia com a torcida o título estadual. Wilfredo Brillinger é o cara, meu personagem do título.

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ARBITRAGEM

Héber Roberto Lopes exerceu toda a sua autoridade e condição de arbitro Fifa. Não foi um jogo fácil. Deu pênalti aos 15 segundos e acertou. No segundo gol do Figueirense, a bola bate no braço de Lucio Maranhão e, mais uma vez, sua interpretação foi dentro do espírito da regra. Não houve manifesta intenção de se beneficiar da bola no braço.

Aplicou os cartões devidos e, no final, segurou a barra. É o melhor.