Representantes de várias áreas da Prefeitura, especialmente saúde e educação, se reúnem nesta quinta-feira a pedido do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) para avaliar os 24 dias de paralisação no Hospital São José, e a possibilidade de uma greve geral do serviço público municipal. A paralisação de outros serviços será sugerida no encontro, às 19 horas, na sede do sindicato.

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Para o Sinsej, os problemas na administração municipal não se restringem ao hospital porque postos de saúde e pronto-atendimentos (PAs) estão sendo impactados, a indenização de licença-prêmio foi cortada e há outras questões que atingem aos servidores públicos.

As negociações entre a Prefeitura e o sindicato sobre a paralisação no São José foram praticamente encerradas na sexta-feira, quando integrantes do Sinsej se reuniram com quatro secretários municipais (Comunicação, Gestão de Pessoas, Procuradoria Jurídica e Gabinete) para a apresentação do laudo de periculosidade e insalubridade dos servidores do hospital. A Prefeitura também anunciou que vai cortar o ponto e descontar os dias não trabalhados de todos os servidores.

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A greve dos servidores do São José foi anunciada no dia 10 e começou no dia 13 de julho. O impasse gira em torno do corte do adicional de periculosidade e insalubridade previsto em um laudo preliminar, que determinava a perda de R$ 157 nos salários de 150 servidores do hospital.

O laudo definitivo prevê que 113 servidores devem perder o benefício. Outros 12 devem ter o adicional de insalubridade dobrado, de 20% para 40% do salário. No dia 24, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou a volta ao trabalho, mas a decisão ainda não está sendo cumprida. O Sinsej recorreu, mas o pedido não foi julgado.