Os servidores do Hospital Municipal São José de Joinville decidiram, em assembleia na manhã desta segunda-feira, que a greve anunciada na semana passada está mantida até que as exigências da categoria sejam atendidas pela Prefeitura.

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Uma reunião da direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Joinville (Sinsej) e o prefeito Udo Dohler está marcada para esta terça-feira e pode chegar a um acordo.

A paralisação foi anunciada na semana passada como reação ao corte no pagamento da insalubridade em vários setores do hospital. Há duas semanas, a direção do hospital realiza reuniões para anunciar que vai cortar o adicional.

Pelo menos 150 trabalhadores foram notificados dos cortes. De acordo com o Sinsej, a administração do hospital alega que segue o resultado de um novo Laudo Ambiental.

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O sindicato não reconhece o documento e lembra que a legislação obriga o pagamento quando a insalubridade é comprovada, mas não veda a concessão do benefício em nenhuma situação.

O valor pago corresponde a R$ 156. A expectativa do sindicato é que em torno de 700 profissionais cruzem os braços a partir de hoje. Procedimentos cirúrgicos marcados podem sofrer alteração. Atendimentos de urgência e emergência estão mantidos.

Contraponto

O Hospital Municipal São José informa que 40 servidores, de um total de 328 lotados no período vespertino, não compareceram aos seus postos de trabalho ontem. O número representa 12,20% do quadro do turno da tarde.

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Devido às ausências registradas, os ambulatórios de oncologia e especialidades não estão realizando a marcação de consultas de retorno e exames, pois não há servidores suficientes para realização dessas tarefas. Consultas já marcadas estão sendo feitas normalmente.

Nos outros setores da unidade, com o remanejamento interno de servidores, os atendimentos continuam sem alterações. Os horários de visitas também seguem normalmente.