A espera pelo resultado do exame de DNA do caso Emili Miranda Anacleto, desaparecida desde maio 2014, deve demorar mais 15 dias. No final de julho, um agente norte-americano colheu saliva da mãe de Emili, Josenilda Miranda, para comparar com os genes de uma garota encontra morta no começo daquele mês, em uma praia do Porto de Boston, no Estado de Masschusett.
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O delegado da Delegacia de Desaparecida, Wanderlei Redondo, afirma que o material genético atrasou alguns dias para chegar aos Estados Unidos porque, e vez de ser enviado via malote, o agente de polícia norte-americano, Phillip Chaves, o levou pessoalmente para o país.
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– Estamos em contato direto com o pessoal e não fomos informados de nenhum resultado. Por isso, acreditamos que, com o atraso da entrega do material, deve demorar mais 15 para sair o resultado – informa Redondo.
A investigação foi motivada depois que o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (National Center for Missing & Exploited Children, em inglês) divulgou, nas redes sociais, a imagem da reconstituição do rosto de uma menina encontrada morta na praia do Porto de Boston. A imagem chamou atenção de brasileiros pela suposta semelhança com Emili. Entretanto, a delegada responsável pelo caso, Milena de Fátima Rosa, afirma que a linha de investigação principal não é com a menina de Boston. No momento, a Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) de Jaraguá do Sul, com a Delegacia de Desaparecidos da Grande Florianópolis, continuam investigando outras denúncias.
Relembre o caso
Emili Miranda Anacleto, na época com quase dois anos, foi levada pelo pai, Alexandre Anacleto, 31 anos, durante uma visita assistida na casa da mãe da menina, em Jaraguá do Sul, no dia 21 de maio de 2014. Três dias depois do sumiço da criança, Alexandre foi encontrado morto e carbonizado junto ao seu carro na praia de Itajuba, em Barra Velha. Desde então, o desaparecimento vem sendo investigado.
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