Em três escolas que aguardam a conclusão das quadras poliesportivas – Joaquim Fronza, Felipe Schmidt e Pedro I – o primeiro contrato para as obras foi rescindido e a entrega prevista para o primeiro semestre de 2014 foi prorrogada para março deste ano. Com recursos obtidos através de convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os trabalhos começaram em 2013, mas atrasaram, segundo a secretária de Educação de Blumenau, Helenice Luchetta, porque a empresa vencedora da licitação, a Jade Empreiteira de Mão de Obra, não cumpriu os prazos pré-definidos e o contrato acabou suspenso. No fim de 2014 a prefeitura fez outra licitação, desta vez vencida pela empresa Di Fatto Indústria e Comércio Ltda. A ordem de serviço foi assinada em 28 de novembro.
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Enquanto as obras não terminam, estas escolas, a exemplo da Fernando Ostermann, também têm de lidar com o improviso para oferecer aulas de Educação Física. Na João Joaquim Fronza, na Itoupavazinha, um pátio interno é dividido entre os alunos, mas tem dias em que não há espaço para todas as turmas e algumas acabam tendo aulas nas próprias salas. Em dias de tempo bom, a escola tem à disposição um campo de futebol na vizinhança.
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– Fica bem limitado. Há aulas ao redor do pátio interno e os jogos demandam muita energia, não tem como ser em silêncio. Então o barulho atrapalha – relata a diretora-adjunta Isabel Cristina Gonçalves.
Construção paralisada por briga na Justiça
Entre as escolas que aguardam a construção de quadras de esportes a situação na Almirante Tamandaré, na Ponta Aguda, é uma das mais complicadas. A instituição chegou a ter uma estrutura coberta, mas a construção começou a apresentar rachaduras, segundo a diretora Lígia Mara Costa, na mesma época em que houve o acidente na escola Fernando Ostermann, no começo de 2006. Por precaução a cobertura foi retirada e teve início então uma disputa judicial envolvendo a prefeitura e a empreiteira Aparecida Construções, responsável pela obra.
– As crianças quase não a usam por causa do sol forte e da chuva. É um dos poucos locais para fazerem alguma atividade física. Os quintais das casas são pequenos e não há áreas de lazer nas redondezas – reclama Lígia.
Segundo a assessoria da Procuradoria Geral do município, o processo judicial foi iniciado em 2010, depois de a empresa não atender às solicitações da prefeitura para que fizesse os reparos na estrutura da quadra. Agora aguarda-se o resultado do laudo a ser feito por um perito, que irá embasar a decisão do juiz quanto ao futuro da obra. O Santa entrou em contato com a construtora Aparecida, mas não obteve retorno.
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Conforme a secretária de Educação, Helenice Luchetta, uma emenda parlamentar no valor de quase R$ 500 mil está disponível para a construção da quadra coberta, mas enquanto a batalha na Justiça não é resolvida nada pode ser feito.
Situação das quadras
Inauguradas
– Escola Professora Zulma Souza da Silva (Ago/2014)
– Escola Professor Fernando Ostermann (dia 9/fev)
– Escola Professor Oscar Unbehaun(dia 9/fev)
– Escola Professora Alice Thiele )Ago/2014) – mas ainda faltam ajustes na rede de proteção
Conclusão prevista para março
– Escola João Joaquim Fronza
– Escola Felipe Schmidt
– Escola Pedro I
Conclusão prevista para o fim de julho
– Escola Professora Hella Altenburg possui apenas o piso
– Aguarda decisão da Justiça
– Escola Almirante Tamandaré