O trabalho e a estratégia de Raul Cabral podem ser preponderantes para o sucesso do Avaí no clássico 411, nesta quinta-feira, às 21h30min, na Ressacada. Sem nenhum grande destaque em campo e com uma campanha modesta no Campeonato Catarinense, o Leão precisa de um time consistente e de uma tática certeira para ter sucesso.
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Acompanhe Avaí x Figueira lance a lance às 21h30min
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Suspenso por dois jogos pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Santa Catarina (TJD-SC), Cabral não estará na beira do gramado. Mas isso não impede que ele seja decisivo. Afinal, a maior parte do trabalho do treinador acontece antes dos jogos.
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– Para os jogadores nem faz muita diferença não estar ali no campo. A maior diferença é para mim – lembrou Cabral.
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Outras do Figueirense
Com um time recheado de garotos, o treinador celebra o retorno de Judson, que será titular diante do Furacão e lhe dá mais opções. Além disso, o técnico também celebrou o retorno para a Ressacada, que agora tem um novo gramado.
– Representa muito a volta. O relacionamento com a torcida aqui é marcante e os atletas vão sentir esse apoio, é uma massa forte e que empurrará o time para as vitórias – comentou Raul Cabral, confiante com o apoio dos avaianos.
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Vinícius Eutrópio conhece muito bem o clássico. Participou como jogador e treinador. A confiança que a torcida tem nele representa muito neste momento. Sem vencer no Campeonato Catarinense há cinco partidas, o Figueirense precisa do triunfo para recuperar a esperança dos alvinegros. Sem muito tempo para treinar, Eutrópio apostará na continuidade do que vinha sendo feito. O que pode mudar é a atitude. Ele é um técnico que gosta de trabalhar a motivação dos atletas. Foi assim no clássico do returno da Série B de 2013. O Furacão não era o favorito e Eutrópio apostou em uma tática ofensiva, que abafasse o Leão. No final, vitória por 4 a 0, a primeira da série de resultados que levou a equipe ao acesso improvável naquele ano, ficando com a vaga do rival.
Opiniões
Lauro Búrigo
O técnico que mais treinou clássicos: 50
Esse clássico é um jogo difícil de apontar um favorito porque os dois times estão muito mal. É difícil falar quem leva vantagem. O Figueirense tem a mudança do treinador e o time não vem bem. O Avaí tem uma gurizada boa, mas ainda não está pronto.
Uma coisa é certa, o Figueirense acertou em cheio em trazer o Vinícius Eutrópio de volta ele conhece o time e já foi campão estadual com o time e isso pode ajudar no ânimo.
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O Raul Cabral se mostra ser um treinador estudioso e muito sério gosto do trabalho dele.
Eu comandei 50 clássicos e nunca dá para dizer o que esperar. É passar tranquilidade para os jogadores para eles e confiar neles.
Dalmo Bozzano
O árbitro que mais apitou clássicos: 41
Ronan Marques da Rosa tem que apitar. Não adianta se preocupar com outras coisas fora de campo, com a Federação Catarinense de Futebol, treinador ou jogadores. Ele tem que encarar o jogo com tranquilidade. Hoje em dia é muito complicado um árbitro chegar ao número de clássicos que eu apitei, afinal foram 41 jogos. E muito disso é porque depois de algumas partidas algum dos times já pede para o árbitro tal não apitar.
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Eu sempre fiz um estilo de mal em campo, você tem que se impor e não pode deixar os jogadores apitar a partida. O que digo para o Ronan é que se ele está na partida é porque a comissão de arbitragem tem confiança nele, ele não pode ter medo.
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Balduíno
O jogador que mais jogou clássicos: 75
Semana de clássico é diferente e com isso o jogador já vai entrando no clima. Acredito que em jogos como esse o importante é manter a tranquilidade e tentar fazer o que o técnico pede. A parte psicológica é muito importante. Se você não estiver motivado não adianta entrar em campo. O clássico é um jogo que se vive.
Como jogador tenho clássicos inesquecíveis como a decisão do Catarinense de 1975 quando fomos campeões com o Avaí. Pelo Figueirense também tive jogos memoráveis. Meu último clássico foi um 3 a 0 com o Figueira. Independentemente do número de clássicos que joguei todos foram especiais. Os jogadores tem que aproveitar esse jogo.