Recém empossado para o terceiro mandato como presidente da Rússia, Vladimir Putin propôs nesta segunda-feira ao Parlamento a candidatura de seu antecessor na presidência, Dmitri Medvedev, para o cargo de primeiro-ministro, indicou o presidente da Duma (câmara baixa), Serguei Naryshkin.

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Após este anúncio, o governo russo, que era dirigido pelo ex-primeiro-ministro Putin até sua posse como presidente, foi dissolvido.

Entenda a dança das cadeiras do governo russo

Depois de ser presidente por dois mandatos consecutivos, tendo vencido as eleições em 2000 e 2004, Putin tornou-se primeiro-ministro em 2008, por não poder concorrer a um terceiro mandato consecutivo.

Ele impulsionou, então, a candidatura de um subordinado, Dmitri Medvedev, à presidência, mas continuou sendo o homem forte do governo, como primeiro-ministro. Depois de vencer as eleições presidenciais de março deste ano, Putin voltou à chefia de Estado – e propôs que o seu antigo cargo de premiê seja assumido justamente por Medvedev.

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A permanência de Putin no topo do poder russo pode durar pelo menos 24 anos. Uma reforma constitucional elevou de quatro para seis anos a duração do mandato presidencial. Depois do fim do mandato que se iniciou nesta segunda, Putin poderia, ainda, se apresentar para a eleição de 2018 e se manter no cargo, teoricamente, até 2024.