O secretário estadual de Defesa Civil Milton Hobus está em Blumenau nesta quinta-feira para uma série de reuniões sobre melhorias no rio Itajaí-Açu para prevenção de cheias. Durante a manhã ele se reúne com lideranças de Defesa Civil das cidades que fazem parte da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) na sede da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Blumenau. À tarde o encontro é com o prefeito Napoleão Bernardes.
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Hobus vai apresentar uma série de projetos executivos de melhoramento fluvial para o rio Itajaí-Açu, que fazem parte das nove ações previstas no pacote de obras projetadas pela Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Entre as propostas estão a construção de um dique próximo à Avenida Beira-Rio e um desvio do rio que serviria para passagem de veículos fora dos períodos de cheia.
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– São várias alternativas do estudo e cada uma tem um custo-benefício. Por isso vamos apresentá-las para que a cidade estude e possamos dar continuidade aos projetos – afirma Hobus.

O secretário estadual de Defesa Civil Milton Hobus apresenta projetos de melhoramento fluvial do Rio Itajaí-Açu em Blumenau
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O secretário falou ainda dos procedimentos para a construção da barragem de médio porte em Botuverá no rio Itajaí-Mirim, no Médio Vale, e em Petrolândia e Mirim Doce, no Alto Vale. As cidades já receberam audiências públicas para apresentar os projetos executivos para a população. Já em Pouso Redondo e Agrolândia, que devem receber duas barragens cada uma, o governo segue em conversas com as administrações e a população, já que as obras não estão sendo bem aceitas pela comunidade.
Crise em José Boiteux
Sobre a situação na Barragem Norte, em José Boiteux, ocupada pelos índios da comunidade Laklãno-Xokleng desde junho de 2014, Hobus disse que esteve no local na última semana para conversar com os indígenas e que no dia 8 de julho haverá uma reunião em Brasília entre Estado, caciques, Fundação Nacional do Índio (Funai) e os ministérios da Integração e das Cidades para tentar solucionar a questão e pedir que os índios desocupem a estrutura, que é a maior do sistema de contenção de cheias de Santa Catarina.