Chegou ao fim a história de cerca de 40 anos da Bala Queimada. A partir desta quinta-feira, 4, a “irmã” menos famosa da tradicional Bala Dalva não será mais produzida. O dono da empresa de origem manezinha, Augusto Schütz, diz que com o aumento do calor nos últimos anos ficou impraticável manter as vendas. Sem estabilizantes ou conservantes, as balas acabavam derretendo e estragando em cerca de 15 dias. O doce levava apenas melado, açúcar, amendoim e água, e representava 10% do faturamento da empresa.
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—É uma pena, mas não tem mais condições. A gente acabava tendo que pegar de volta a mercadoria – lamenta.
A pequena fábrica – são quatro funcionários -, que hoje funciona em Biguaçu, seguirá firme na produção da Dalva. O doce à base de côco é produzido há 74 anos e já virou sabor de torta e sorvete. A embalagem estampa almofadas vendidas como souvenir na Capital.
Schütz pensa em produzir mais um produto:
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— Estamos com a ideia de fazer outra bala, de amendoim, mas estamos estudando ainda.
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