Coco, água, açúcar. Desde 1942, a Bala Dalva é feita com esses mesmos três ingredientes. A história da empresa começou com Alberto Henrique Schütz, que trabalhava em uma fábrica de balas e resolveu abrir o próprio negócio, com uma receita criada por ele. O nome foi uma homenagem a uma das filhas.
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Por 59 anos, a fábrica funcionou na Rua Almirante Lamego, espalhando cheiro de coco queimado pelas redondezas do centro de Florianópolis. Com a valorização imobiliária, mudou-se para uma pequena casa em Biguaçu. São quatro funcionários que se revezam para abrir os cocos, cozinhar a massa em tachos de cobre, espalhar sobre uma mesa, cortar e dispor nas máquinas de embalar. Pouca coisa mudou – como a embalagem, que passou ser feita com o auxílio de máquinas, e o cozimento a gás em vez de lenha.
Para que a bala não grude no papel, é adicionado um tipo de polvilho que contém traços de glúten, o único aditivo além dos três ingredientes da receita, garante Augusto Schütz, neto do fundador. Atencioso, ele separa pequenas quantidades de bala sem o polvilho para os clientes celíacos.
Há 16 anos na direção da empresa, Schütz só criou o site da Bala Dalva neste ano. Com a página, também vieram as contas nas redes sociais e os novos produtos, como o bolo, feito em parceria com uma padaria da região. Ele também teve a ideia de um sorvete com a Amoratto, uma forma de driblar a queda nas vendas durante o verão.
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