Principal alvo da torcida do Avaí, França simula enterro do Leão ao fim da partida

Recebido com status de estrela pelos torcedores do Figueirense, o volante França foi o alvo preferido dos avaianos no clássico 406, que terminou com empate por 1 a 1 na Ressacada. Se os alvinegros chamavam o camisa 91 do Furacão de Sinistro, o torcedor azurra ofendia o volante o chamando de bandido – em referência à confusão da madrugada do dia 20 de fevereiro quando França acabou detido pela Polícia Militar.

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França não se escondeu do jogo, mas parece ter escutado muito bem as orientações do técnico Argel Fucks. Ele tentou ao máximo ficar longe das confusões do clássico. Quando William Cordeiro e Anderson Lopes foram expulsos aos 24 minutos do primeiro tempo, ele era o único atleta alvinegro ausente do amontoado de jogadores que cobravam o árbitro Sandro Meira Ricci.

Ausência das confusões sim, mas isso não quer dizer que ele não causou polêmica. Antes da bola rolar, ele foi o único jogador do Figueirense que não cumprimentou o camisa 10 do Avaí, Marquinhos – ídolo azurra e algoz alvinegro.

Ao fim do jogo, provocou também a torcida. Foi até a saída próxima à casamata, onde fica o escudo do Leão, e simulou que estava enterrando o símbolo do Avaí.

Exemplar nas quatro linhas

Sem Ricardinho, lesionado, o técnico Argel Fucks preferiu montar um meio de campo com três volantes, assim França teve um pouco mais de liberdade na partida. Ele apareceu algumas vezes no ataque alvinegro e em uma delas foi marcado de perto por Marquinhos.

Se esperava um França nervoso em campo, mas ao contrário se viu um atleta aguerrido sem ser desleal. Marquinhos também não provocou o volante alvinegro. Ao final, o volante deixou a Ressacada reverenciado pelos 1900 torcedores do Furacão ao canto de “Sinistro”, como é conhecido pelo público do Figueira.