Presidente do Figueirense repudia violência da torcida e acredita que time vai continuar na Série A

O Figueirense já estava pressionado pelos maus resultados, porém depois da derrota para o Corinthians o time agora também está sendo cobrado pelos torcedores. Logo depois de perder para o líder do Campeonato Brasileiro por 3 a 1, jogadores, comissão técnico e dirigentes do Furacão tiveram que escutar os gritos de protesto da torcida organizada do clube.

Após derrota, torcida protesta e entra em confronto com a PM

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A torcida organizada do Figueirense protestou contra a má fase do time. Inconformados, os torcedores começaram os protestos ainda dentro do estádio. A Polícia Militar entrou em ação e tirou os torcedores do Scarpelli. Do lado de fora, na Avenida Santa Catarina, a torcida partiu para cima da PM que teve que usar da força para impedir algo pior. Os policiais usaram gás lacrimogênio para dispersar os torcedores.

– Estamos em um momento difícil, mas não desesperador. Eu apoio qualquer manifestação sem violência. A violência não soma nada. Eu sei que o torcedor está chateado, mas não adianta partir para a violência – disse o presidente do Furacão, Wilfredo Brillinger.

Para Brillinger, a derrota deste domingo foi normal, afinal o clube enfrentou o líder do Brasileirão.

– Perder para o Corinthians, o melhor time do Brasil, não é demérito. Infelizmente perdemos e acontece. Não é por causa de uma derrota que o mundo vai acabar. Estamos muito atentos a tudo. O campeonato vai até dezembro e o grupo já mostrou que consegue reverter situações complicadas – defendeu Brillinger.

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No final da entrevista, o presidente alvinegro voltou a reforçar que acredita que o Figueirense escapará do rebaixamento.

– Tem atletas voltando do departamento médico e ainda teremos 10 dias entre os jogos do Goiás e Flamengo. Estamos chateados com o momentos, mas temos que ter tranquilidade. Acredito que o Figueirense vai continuar na Série A – finalizou.