O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho, está pronto para a guerra. O dirigente está indignado com a Portuguesa, a quem acusa de armar um “teatro” para interromper o jogo de sexta-feira na largada da Série B do Campeonato Brasileiro.

Continua depois da publicidade

– Não há dúvida de que a Portuguesa estava articulada para promover aquele teatro. Primeiro que não havia oficial de justiça nenhum, o filho do presidente da Portuguesa se fez passar por oficial de Justiça e foi tudo armado – argumenta Delfim.

Segundo o presidente, em entrevista exclusiva ao DC Esportes, ele acompanhou todo o processo de cancelamento do jogo e instruiu o delegado da partida a seguir os procedimentos normativos da competição:

– O que a Portuguesa fez foi uma aberração jurídica, uma manobra desastrada. Simplesmente, se estavam notificados judicialmente, não deveriam ter entrado em campo. Agora já disputaram a Série B.

Continua depois da publicidade

Delfim enumera o que considera uma lamentável articulação que manchou o futebol brasileiro:

– Simplesmente uma notificação judicial para a FCF ou para a CBF precisa ser recebida pelos presidentes, a menos que expressamente no documento estivesse o nome do delegado o que jamais ocorreu, repito não havia oficial de Justiça.

O presidente garante que ao Joinville serão atribuídos os três pontos e que a Portuguesa sofrerá as sanções por abandonar o campo de jogo.