Na semana que vem, a Prefeitura de Jaraguá do Sul e polícias Civil e Militar começam a fiscalizar a ação de cerca de 15 veículos não oficiais que vêm se antecipando à passagem dos caminhões da coleta seletiva formal. O presidente da Fundação Jaraguaense do Meio Ambiente (Fujama), Leocádio Neves e Silva, diz que esse fato está gerando uma série de problemas para o Programa Recicla Jaraguá, implantado na cidade em dezembro de 2013. Um dos fatos é que a quantidade encaminhada para as recicladoras estagnou.

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Outra situação envolve o fato de que, não sendo o caminhão oficial o responsável pelo recolhimento, os moradores ficam sem a distribuição do saco verde, específico para o programa. Para Silva, o problema é considerado apropriação de patrimônio público, com penalidade.

– Quem for flagrado furtando o material será levado para a delegacia e será aberto um inquérito policial-criminal – ressalta.

O presidente da Fujama lembra que uma lei sancionada em julho regulamenta o trabalho das entidades de coleta seletiva e destaca que o órgão trabalha na elaboração de uma minuta para credenciar pessoas físicas, cooperativas e associações para separação, triagem e comercialização de materiais recicláveis.

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Desde dezembro de 2013, quando o Recicla Jaraguá foi implantado, a quantidade de reciclados passou de 3% para mais de 10%. O município gera um total de 2,6 mil toneladas de lixo todos os meses. O que não reciclável é levado para o aterro de Mafra.

O cronograma com os dias da semana e horário de recolhimento em cada bairro está disponível no site da Fujama no www.jaraguadosul.sc.gov.br.

O óleo de cozinha também deve ser acondicionado. O recomendado é garrafas do tipo pet.