As discussões sobre a saída dos donos de boxes do Camelódromo Centro Sul, em Florianópolis, são antigas, mas no fim da tarde dessa terça-feira, 14, em nova conversa entre vendedores e Prefeitura, a data para desocupação foi adiada mais uma vez, agora para depois de agosto.

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– A decisão partiu por uma proposta do município que entendeu que projetos na área [Passarela Jardim, projeto de parque previsto para o local] precisavam de parceria publico-privada (PPP). Para isso, estamos fazendo um detalhamento técnico e financeiro do projeto, que pretendemos apresentar em audiência marcada para 27 de agosto – explicou o procurador-geral do município, Alessandro Abreu.

Até às 11h44min desta quarta-feira, 15, a reportagem da Hora ainda não havia conseguido contato com a representante dos comerciantes populares alojados no aterro da Baía Sul.

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A exigência de liberação da área é do governo federal, por entender que o terreno onde o Camelódromo Centro Sul está instalado é de posse da União. Mas as conversas com a prefeitura e os camelôs avançaram porque o poder público iria cumprir a decisão de esvaziar a área, mas não tinha planos imediatos para o espaço.

Nem demolição estava prevista. Havia a preocupação de que o espaço começasse a ser ocupado por andarilhos ou usuários de drogas, como chegou a acontecer com o Terminal Cidade de Florianópolis, que fica em frente.

Histórico da área

A licença de uso da área do Camelódromo, que é um terreno da União, foi concedida em 1998 sem licitação a comerciantes que trabalhavam na Conselheiro Mafra, pela então prefeita Ângela Amin. A sentença que determinou a devolução foi publicada em

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fevereiro de 2013.