Prefeito Udo Döhler faz planos para Joinville atrair a seleção suíça

Com a confirmação de Joinville na versão final do guia de Centros de Treinamento de Seleções (CTS) para a Copa do Mundo, o prefeito Udo Döhler já faz planos para tentar atrair a seleção suíça. Apesar da pouca tradição no futebol, a equipe europeia garantiu presença na Copa do Mundo de 2014, no Brasil, com antecedência.

Agora, o prefeito planeja entrar em contato com os representantes da delegação por meio de Schaffhausen, cidade suíça que é coirmã de Joinville. Os vereadores Patrício Destro (PSB) e Rodrigo Fachini (PMDB), que, coincidentemente, estão em Schaffhausen, serão o canal para que o prefeito entre em contato com a cidade-irmã.

Nesta quarta-feira, Udo Döhler já deve encaminhar um ofício confirmando o convite. O prefeito mostrou uma visão otimista sobre a possibilidade de o convite ser aceito. Para ele, não só o clima é um fator que joga ao lado de Joinville, mas a cultura da cidade, marcada pela colonização europeia, pode se caracterizar em um diferencial.

Entrevista

AN – Como o senhor recebeu a notícia de que Joinville está na versão final do guia de centro de treinamentos?

Udo Döhler – Tivemos conhecimento e já tomamos uma ação inicial. Estaremos, nas primeiras horas do dia, enviando um expediente a Schaffhausen, na Suíça, pleiteando que a seleção suíça utilize Joinville como base.

AN – Esse é o único plano ou Joinville tem outras opções?

Udo Döhler – Inicialmente, vamos fazer este contato com a Suíça. Temos lá dois vereadores que estão acompanhando o festejo da cidade. Fiz uma ligação para eles no final da tarde. Os expedientes estão prontos e todos os anexos também.

AN – Quem são os vereadores que estão lá?

Udo Döhler – Estão lá o Rodrigo Fachini e o Patrício Destro, em Schaffhausen, que é uma cidade coirmã. Assim que tomei conhecimento, encaminhei essa deliberação.

AN – O senhor está confiante de que a Suíça aceitará?

Udo Döhler – Na verdade, o clima de Joinville é mais adequado. A própria cultura, com a imigração europeia e a suíça, que ainda se encontra em Joinville, pode ser um diferencial.