O delegado Fabiano Silveira, da Divisão de Homicídios, já ouviu três das quatro vítimas do tiroteio em frente a boate Meet, na zona Norte de Joinville. A única vítima que ainda não conversou com a Polícia Civil até a tarde desta quinta-feira foi o chefe de segurança da casa, que permanece internado no Hospital São José. Na madrugada do domingo de Páscoa, um homem começou a atirar nas pessoas em frente ao local e deixou uma mulher morta.

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Entre depoimentos e entrevistas, o delegado já ouviu 17 pessoas desde o domingo. Entre eles, estão os proprietários e seguranças da boate, além das vítimas e outras pessoas que estavam no local no momento do crime. Segundo Silveira, as testemunhas não souberam dar muitas informações porque, no momento dos disparos, não conseguiram prestar atenção no atirador.

O delegado informou que ainda não há um suspeito, mas durante a tarde desta quinta-feira seriam realizadas diligências para tentar identificar o veículo usado pelo autor do crime.

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Duas vítimas continuam internadas no Hospital São José. Alexandre Mattei Schmidt, de 41 anos, e Rodrigo Fermiano, de 19, estão estáveis, mas inspiram cuidados. Claudinei Aparecido Afonso e Amanda Rodrigues Miranda também foram atingidos durante o tiroteio, mas receberam alta ainda no domingo.

A auxiliar de cozinha Juliana Maria Cidral, 32 anos, mãe de duas meninas, de dez e oito anos, morreu na manhã de domingo, com um tiro que atravessou seu peito, na saída da boate. Ela foi enterrada ontem no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, no bairro Itaum.

Em nota, a direção da Meet diz “lamentar” a ação do atirador que abriu fogo contra um de seus seguranças e outras quatro pessoas. Na última quarta-feira, um comunicado publicado nas redes sociais informa que a boate está “suspendendo suas atividades por tempo indeterminado”.

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O texto não dá detalhes sobre o motivo do fechamento. A reportagem entrou em contato com um dos responsáveis pela boate, mas ele preferiu não explicar os motivos da decisão.