Após nove dias da localização de partes de um corpo de uma mulher esquartejada numa mala em São Joaquim, na Serra Catarinense, a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias (IGP) estão a um passo de descobrir quem possa ser a vítima.

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“O problema é a identificação”, diz delegado que investiga o caso

O delegado de São Joaquim responsável pela investigação, Diego Azevedo, afirma que existe uma forte suspeita de quem seja a vítima, mas ainda não há 100% de confirmação.

Segundo o delegado, esse resultado sairá nos próximos dias. O delegado não divulgou a identidade da suposta vítima que a polícia apura como sendo a mulher encontrada esquartejada.

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O DC apurou que há forte suspeita de que seja uma moradora do Rio Grande do Sul, na faixa entre 20 a 25 anos. Mas o delegado não confirma e diz que a informação está por enquanto em sigilo.

A polícia diz que não divulga nomes e a cidade de onde seria a vítima por não ter certeza absoluta de sua identidade.

A suspeita surgiu nesta terça-feira após os policiais da Delegacia de Desaparecidos de Florianópolis e funcionários do IGP da Serra cruzarem as digitais da vítima com mais de 70 pessoas desaparecidas desde o começo da investigação.

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A polícia catarinense poderá ir ao RS, de onde foi emitida uma cópia escaneada da identidade da possível vítima, para elucidar as últimas dúvidas, uma vez que a baixa qualidade do documento reproduzido dificulta a análise em SC.

Como a vítima obteve a carteira de identidade antes de 2005, suas impressões digitais não estão no sistema computadorizado, o que gerou dificuldades na exata identificação do corpo.

Durante as investigações também foi levantada a hipótese de se tratar de uma garota de programa, mas a atual suspeita não tem vínculo com prostituição.

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O fato de não terem sido encontrados a cabeça e o tronco do corpo complicou a identificação. As outras partes (pernas, braços e mãos) estavam em um saco de lixo dentro de uma mala jogada num terreno nas margens da SC-114, que dá acesso a São Joaquim.