Representantes da segurança pública, da Secretaria Regional de Itajaí (SDR) e integrantes dos conselhos comunitários de segurança da Praia Brava e Praia dos Amores, além do movimento Praia Brava Mais Segura estiveram reunidos nesta terça-feira para debater as medidas tomadas pelas Polícias Civil e Militar a partir do crime ocorrido no dia 30 de março, que vitimou o surfista Bruno Rossato.
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Entre os assuntos debatidos está a ação da PM, que ampliou, desde segunda-feira, as rondas ostensivas no bairro, especialmente na madrugada. A iniciativa foi destacada pelos representantes dos conselhos na reunião.
– Três viaturas circulavam pela Praia Brava ontem (segunda-feira), o que dá maior sensação de segurança – disse o presidente do Conseg Brava, Galeno de Castro.
Base integrada
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Entre as solicitações feitas pela comunidade, está a instalação de uma base integrada de segurança. De acordo com o Conseg, três contêineres estão à disposição para servir como estrutura.
O tenente-coronel da 3ª Região de Polícia Militar, Aldo Antonio dos Santos Júnior, salientou que é interesse da PM a implantação da segurança integrada com a Polícia Civil e Guarda Municipal, e que deve chegar a um consenso sobre a melhor localização da base.
– Em conjunto com essa ação, precisamos ampliar o videomonitoramento e já estudamos o melhor posicionamento de novas câmeras – garante o comandante.
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O diretor de Polícia do Litoral, delegado Artur Nitz, falou sobre a linha de investigação que deverá apontar o responsável pela morte do surfista e a motivação do crime.
– O serviço está a cargo da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e bem adiantado. Estamos ouvindo testemunhas que tenham qualquer informação sobre o que ocorreu naquela madrugada e que possa facilitar o trabalho da polícia – observou o delegado. A polícia também analisa imagens de câmeras instaladas em edifícios.