Ao apresentar o homem e a mulher presos na madrugada de terça-feira em Joinville, os delegados Laurito Akira Sato e João Adolpho Fleury Castilho não relacionaram nenhum assassinato ocorrido em Joinville como sendo ordem direta do casal, nem relacionaram a prisão à onda de assassinatos recentes ou à decapitação de um adolescente, no começo da semana passada.
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– Não podemos falar. Estamos investigando – disse o delegado Fleury.
Segundo o delegado regional, a prisão é importante porque representa uma demonstração de força da investigação e do trabalho de reação da polícia diante da onda de violência na cidade.
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De acordo com a Polícia Civil, a guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) é cada vez mais visível e preocupante em Joinville.
O menino decapitado integrava o PCC e, segundo a Polícia Civil, teria sido assassinado por integrantes do PGC. A prisão de Claudinei Rengel, que também é do PCC, foi um segundo golpe na facção paulista que tenta conquistar espaço em Santa Catarina.