Seis pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira durante a força-tarefa que investiga a chacina de Osasco e Barueri, em São Paulo. Todos os detidos são policiais: cinco da Brigada Militar, e um policial civil.

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De acordo com o portal G1, os seis presos por suposto envolvimento no crime estão na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e serão encaminhados para o presídio da Polícia Militar Romão Gomes, no Tremembé, na Zona Norte de São Paulo.

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Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, participaram da operação 201 policiais civis e 256 agentes da Corregedoria da Polícia Militar. A operação cumpriu, ainda, 28 mandados de busca e apreensão em 36 locais. As diligências foram autorizadas pela Justiça Criminal de Osasco e pela Justiça Militar.

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Apenas um suspeito de participar dos crimes havia sido preso: o policial militar Fabrício Emmanuel Eleutério. Ele foi reconhecido pessoalmente por um sobrevivente da chacina. O soldado negou a participação nos assassinatos.

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A força-tarefa que investiga o crime apura a participação de 18 policiais militares, quatro guardas municipais de Barueri e de um vigilante. Além dos seis policiais que teriam participado diretamente dos ataques, 12 PMs teriam atuado indiretamente. Eles podem ter dado cobertura aos assassinos.

Entenda o caso

No dia 13 de agosto, uma série de assassinatos deixou 19 mortos nas cidades de Osasco e Barueri, região oeste da Grande São Paulo. A principal hipótese das investigações é a de que a chacina tenha sido cometida por policiais militares, como vingança pela morte do policial militar Avenilson Pereira de Oliveira, no dia 7 de agosto, em Osasco. Há ainda a possibilidade de que os homicídios sejam um revide à morte de um guarda-civil, no dia 12 de agosto, em Barueri.

*Zero Hora com agências