A delegada Geórgia Marrianny Gonçalves Bastos, uma das responsáveis pelo trabalho de investigação da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (Dpcami), afirma na manhã desta quinta-feira que todas as evidências colhidas até agora levam a crer que o adolescente Natan Felipe Vieira, de 17 anos, foi assassinado a tiros por um amigo de infância que foi detido no mesmo dia do crime.

Continua depois da publicidade

Comunidade fez protesto pela paz em frente à escola onde Natan estudava.

O assassinato, segundo a delegada, foi possivelmente um pedido da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC), porque Natan era amigo de policiais miltares.

Segundo testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, uma foto de Natan com policiais, postada no dia 7 de Setembro no perfil dele no Facebook, foi o fato que detonou uma série de discussões. As ameaças feitas pelo adolescente a Natan na rede social também ajudaram a polícia a chegar até o garoto.

Segundo a delegada, além dos indícios iniciais que levaram à apreensão do adolescente na mesma tarde, há pelo menos 20 testemunhas que presenciaram o crime. A Polícia Civil ainda coleta provas, busca depoimentos e aguarda o resultado de laudos para concluir o inquérito, mas o Ministério Público já se manifestou pela internação, pedido aceito pelo juiz.

Continua depois da publicidade

O adolescente, que tem 16 anos e cresceu brincando com Natan pelas ruas da zona Sul de Joinville, deve continuar à disposição da Justiça até o julgamento do caso.

Leia as últimas notícias de Joinville e região

Natan foi morto com cinco tiros quando quando voltava para casa, no fim da manhã da última segunda-feira. Ele estudava na escola estadual Gertrudes Benta Costa, no bairro Petrópolis, na zona Sul de Joinville.