Durante esta terça-feira, o delegado Fabiano Silveira, da Divisão de Homicídios de Joinville, ouviu as quatro vítimas que sobreviveram ao tiroteio do fim de semana em frente à boate Meet, na zona Norte da cidade. Por enquanto, a polícia ainda não tem pistas do atirador. Uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas na madrugada de domingo, quando um homem começou a atirar nas pessoas em frente ao local.

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Duas vítimas continuam internadas no Hospital São José. Alexandre Mattei Schmidt, de 41 anos, e Rodrigo Fermiano, de 19, estão estáveis, mas inspiram cuidados. Fermiano levou um tiro no abdômen, passou por cirurgia e é o caso mais grave.

A auxiliar de cozinha Juliana Maria Cidral, 32 anos, mãe de duas meninas, de dez e oito anos, morreu na manhã de domingo, com um tiro que atravessou seu peito, na saída da boate. Ela foi enterrada ontem no Cemitério Nossa Senhora de Fátima, no bairro Itaum.

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Claudinei Aparecido Afonso e Amanda Rodrigues Miranda também foram atingidos durante o tiroteio, mas receberam alta ainda no domingo.

Em nota, a direção da Meet diz “lamentar” a ação do atirador que abriu fogo contra um de seus seguranças e outras quatro pessoas.

À Polícia Militar, testemunhas disseram que o atirador seria uma das duas pessoas que foram expulsas de dentro da boate por se envolverem em uma briga. Um deles teria ameaçado voltar com amigos e, mais tarde, aberto fogo diante de dezenas de pessoas que estavam saindo da boate.

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