A Polícia Civil começou a apurar a morte do taxista Martino Alcino Amorim, encontrado nesta quarta-feira na praia da Joaquina, em Florianópolis, mas ainda não tem uma linha de investigação definida para seguir. Porém uma coisa o delegado Ênio de Oliveira Matos, da Delegacia de Homicídios da Capital, já adianta:

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– Homicídio está descartado. Talvez seja latrocínio (roubo seguido de morte), mas ainda é difícil dizer. O dinheiro da vítima não foi localizado, mas isso não significa que seja um latrocínio – afirma, destacando a dificuldade em avançar no caso pela ausência de testemunhas.

Taxista é encontrado morto na praia da Joaquina, em Florianópolis

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O delegado também informou que a necropsia do Instituto Médico Legal (IML) não teria apontado nenhuma lesão no corpo do taxista. À reportagem do Grupo RBS, o plantonista do IML disse apenas que a causa da morte do taxista é desconhecida e que isso deve ser determinado por exames complementares, já enviados a laboratórios e sem previsão para entrega de resultados.

Corpo foi encontrado nas dunas da Joaquina

Martino Amorim, de 66 anos, foi encontrado morto no início da tarde desta quarta-feira, nas dunas da praia da Joaquina. Ele estava sem dar notícias desde a noite de terça-feira.

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De acordo com o taxista Álvaro no Nascimento, Amorim trabalhava no ponto do Terminal Rita Maria, saiu para uma corrida por volta das 20h de terça e não retornou. Colegas estranharam a demora, pois geralmente quando vão fazer corridas mais longas avisam uns aos outros. Eles então acionaram a polícia e saíram em busca de Amorim.

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Por volta das 10h, receberam a ligação de um funcionário de um hotel na Joaquina, avisando que havia encontrada o táxi no estacionamento próximo à praia com o taxímetro ligado, no valor de R$ 325.