Foi sepultado na manhã desta quarta-feira o corpo da policial Fabiana Aparecida Souza, 30 anos, morta na segunda-feira em confronto com traficantes no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Com honras militares, o velório foi acompanhado por parentes, amigos e autoridades da Polícia Militar.
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O velório foi realizado desde o início da manhã desta quarta-feira na capela do Cemitério Riachuelo, em Valença, interior do Estado do Rio de Janeiro, cidade natal da policial.
A delegada-chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, o comandante geral da PM, Erir Costa Filho, e o comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), Rogério Seabra, acompanharam as homenagens. Por volta das 9h, o caixão desceu à capela, seguido por policiais e colegas da soldado.
A banda marcial da PM e uma salva de três tiros fizeram as honras militares ao cortejo. Pétalas de rosa foram jogadas de helicóptero ao fim da cerimônia, sob aplausos de familiares.
– Ela morreu lutando pela nossa sociedade – afirmou a prima Laís da Rocha Alves, de 38 anos.
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– Ela era muito alegre e sempre prestativa. Fiquei em choque com a notícia – completou.
Muito abalada e amparada por colegas, a irmã da soldado, a também policial Luciana Souza, não falou com a imprensa.
O coronel Erir Costa Filho lamentou a morte da PM, mas não quis comentar as investigações e a prisão de suspeitos.
– Foi uma perda irreparável para a PM e para o Estado. Toda perda é difícil, mas perder uma policial feminina é ainda mais emblemático e mais triste – disse Costa Filho.