Muitas pessoas querem a tão sonhada independência financeira pensando que, com ela, resolverão todos – ou pelo menos boa parte – de seus problemas. Mas chegar lá não é fácil. É necessário certa disciplina, e este tipo de atitude precisa começar muito cedo.
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Primeiramente, precisamos nos “pagar”. Ou seja, parte de nossos vencimentos precisa ter um destino certo, que é a reserva financeira. Só depois disso podemos consumir e pagar os nossos compromissos mensais. Não podemos inverter esta ordem.
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É com esta parcela que vamos construindo a nossa independência financeira e a nossa reserva de curto e longo prazos. Sabemos o quanto é desagradável perder o emprego, mas isso fica mais controlável quando a pessoa tem um capital financeiro de curto prazo equivalente a pelo menos seis vezes o seu salário atual. Isso evita cair na cilada dos juros do cheque especial ou do cartão de crédito que, muitas vezes, são o início de um grande problema de diversas famílias brasileiras.
Também não adianta simplesmente poupar. É necessário acompanhar seus rendimentos. Imagine que, num certo momento da vida, você já tenha um bom patrimônio e o mesmo seja corroído mensalmente pela inflação. Um exemplo clássico é a poupança, que nos últimos meses vem perdendo poder de compra, pois a inflação é maior do que o seu rendimento.
Vale a pena pesquisar. Existem muitos investimentos que rendem bem acima da inflação e que proporcionam um ganho real muito interessante para rentabilizar o nosso patrimônio. Lembre-se, portanto, de se pagar primeiro. Com esta reserva, será possível construir um futuro mais tranquilo e que servirá como parte da nossa aposentadoria – ou seja, a nossa independência financeira.