Pelo menos duas pessoas ficaram feridas durante o protesto em Belo Horizonte. Conforme informações do site G1, dois manifestantes estão internados em hospitais da cidade: um jovem de 18 anos que caiu do Viaduto São Francisco sobre a Avenida Antônio Carlos,e outro homem que teria sido vítima de uma bomba da polícia.
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Os manifestantes aproveitaram o jogo da Copa das Confederações entre Taiti e Nigéria, iniciado às 16h desta segunda-feira, na Arena Mineirão, para criticar a política brasileira, a corrupção, os gastos públicos com as obras para as Copas das Confederações e do Mundo, em 2014, além de protestar contra o preço do transporte público e a violência registrada em São Paulo, na semana passada.
Segundo líderes do movimento, 18 mil pessoas participam da caminhada. A Polícia Militar (PM) estima que sejam 10 mil participantes.
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A concentração do protesto teve início na Praça 7, no centro da capital. A manifestação está ocorrendo simultaneamente em várias outras cidades do país, como em São Paulo, Natal, Belém, Campinas, no Rio de Janeiro, em Florianópolis e em Brasília.
Quatro horas após o início da manifestação, a tropa de choque da Polícia Militar (PM) disparou bombas de gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes que se agrupavam na Avenida Antônio Carlos, perto da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Informações divulgadas no Facebook dão conta que, depois que a ação da PM começou, os manifestantes revidaram arremessando pedras e colocando fogo em alguns objetos na avenida. Ainda não é possível saber se há feridos. O motivo do conflito também não foi esclarecido.
O grupo se juntaria a outra manifestação, feita por policiais civis e professores, organizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Em comum, os dois protestos são contrários à decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que acatou pedido do governo estadual, na última quinta-feira (13), proibindo manifestações que fechem ruas e prejudiquem o trânsito em Minas Gerais.
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A proibição, segundo o governo, “se estende a todo e qualquer manifestante que tente impedir o trânsito normal de pessoas e veículos, bem como o funcionamento regular de serviços públicos estaduais, apresentação de espetáculos e outros eventos esportivos culturais”.
A abertura da Copa das Confederações, no último sábado, em Brasília, foi marcada por protestos que criticaram as exigências feitas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), os gastos públicos envolvidos na organização do evento, a corrupção e a ação da Tropa de Choque contra os manifestantes, que resultou em 29 pessoas detidas.
No domingo, durante o jogo Itália x México, a polícia também usou bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a manifestação.
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