Manifestantes tomaram conta das ruas de São Paulo desde o final da tarde desta segunda-feira. Conforme informações do instituto DataFolha, 65 mil pessoas participam da manifestação.

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Por volta das 22h, um grupo tentou forçar o portão de entrada do Palácio dos Bandeirantes e a Polícia Militar reagiu lançando uma bomba de gás lacrimogêneo. Parte dos manifestantes se mantém disposta a entrar na sede do governo. “O Palácio é nosso, vamos entrar lá”, gritam. Ao menos 20 policiais formaram uma fila atrás de cada um dos dois portões do Palácio dos Bandeirantes.

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As manifestações estão espalhadas por várias avenidas. Por volta das 20h, a Av. Paulista estava totalmente interditada, em ambos os sentidos.

Outro grupo sobe a Av. Rebouças em direção à Paulista e outro partiu da Paulista e está tomando a 23 de Maio em direção ao aeroporto. A Ponte Estaiada também está tomada por protestos. Jovens seguem em direção à Avenida Jornalista Roberto Marinho.

Entre os vários gritos entoados pelos manifestantes, o governador Geraldo Alckmin foi um dos alvos. “Governador, pode escolher, ou cai a tarifa ou cai você”, cantava a multidão que desceu a Avenida Faria Lima sentido zona sul.

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Um outro grito atribuiu à violência dos últimos protestos à Polícia Militar. “Que coincidência! Não tem polícia, não tem violência”, disseram os manifestantes, que cobram a revogação do aumento das tarifas de transporte público em São Paulo. “Mãos ao alto, R$ 3,20 é um assalto”, cantou um grupo.

Confira onde há protestos marcados nas redes sociais pelo mundo:

Visualizar Pelo mundo: grupos organizam protestos contra aumento das tarifas de ônibus no Brasil em um mapa maior