O maior atleta do tênis brasileiro é catarinense, Gustavo Kuerten. Mas desde que ele pendurou a raquete, o Estado tem conseguido se destacar somente nos bastidores. O trabalho não render fama, mas tem um manezinho que é de suma importância para o bem estar dos atletas brasileiros nas principais competições por seleção, o nome dele é Paulo Moriguti, diretor técnico da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e que na Olímpiada do Rio de Janeiro será o chefe da deleção brasileira.
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— É uma grande responsabilidade. Minha função é ser o elo dos atletas com os outros setores da CBT durante os jogos, como por exemplo assessoria de imprensa. Não posso deixar que nada atrapalhe eles durante o torneio. Seja o que for, até os ingressos para familiares estou cuidando para que eles se concentrem apenas em jogar — garante Moriguti.
Paulo foi jogador de tênis e aos 20 anos desistiu de ser atleta. Ali se encerrava o sonho de conhecer o mundo através do esporte. Morou no Japão por dois anos, voltou para Florianópolis e trabalhou no comercio, até que surgiu a oportunidade de trabalhar na Federação Catarinense de Tênis (FCT), em 2002.
— O Jorge Lacerda (presidente da CBT e na época da FCT) me conhecia há muitos anos, jogamos várias vezes no Jogos Aberto de Santa Catarina por Tubarão. Então ele me convidou para ser superintendente na Federação e depois passei a trabalhar na CBT — explica.
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Em uma função fora das quadras, Moriguti teve a oportunidade de conhecer o mundo.
— Eu sempre tive o sonho de defender o Brasil em uma competição, de usar o casaco escrito: Brasil. Só não imaginava que eu teria essa oportunidade em uma função burocrática. Sou muito feliz por isso, tenho orgulho de trabalhar pelo Brasil — completa o direto técnico.
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O catarinense também é responsável por cuidar dos incentivos que vem da lei Agnelo/Piva — que foi criada para auxiliar atletas de alto rendimento. Ele faz toda a parte burocrática para que os atletas brasileiros tenham mais esse reforço.
Impressionado com Guga
Quem trabalha ou trabalhou no tênis brasileiro na última década tem alguma história com Gustavo Kuerten. Moriguti não é diferente, para ele o que ficou marcado foi um cena que viu em 2006, no duelo contra o Peru.
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— Ele já vinha sofrendo com os problemas no quadril. E vi uma cena dele sem camisa, cm uma cinta de coro em volta da cintura, uma cinta grossa e apertada. Todo mundo sempre ressalta o lado carismático dele, que realmente é demais, mas ali eu tive a real noção do quando ele era engajado, esforçado e que nada do que ele conquistou foi de graça. Resultado de muito esforço. No vestiário ele tinha várias dessas cintas, todas secando por causa do suor. Ele ser empenhava demais, tinha um alto grau de entrega pelo Brasil — completou Moriguti.
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