A fim de compensar o atraso nas sessões, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e algumas lideranças de partidos negociam a aprovação de uma resolução que diminua o tempo dedicado às falas de parlamentares, lideranças e partidos.

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O objetivo é compensar o tempo a mais gasto nos discursos das bancadas em plenário. Isso poderá ser definido pelas lideranças partidárias ou, em última hipótese, pelo próprio plenário.

— As reuniões entre lideranças têm buscado reduzir ao máximo a duração das sessões, inclusive sugerindo que deputados abram mão das inscrições de fala. Quase todos os líderes concordaram. Os que não concordaram é porque precisam consultar as bancadas — disse o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).

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Segundo o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão especial do impeachment, a reunião de líderes definirá qual será a estratégia para o requerimento que encurtará as falas individuais no plenário. Entre as possibilidades estudadas, há a de que a decisão seja tomada por líderes.

— Caso contrário, pretendemos levar a plenário — relatou.

De acordo com o deputado governista Henrique Fontana (PT-RS), o melhor era que a votação já tivesse ocorrido. Ele defende que a votação ocorra pontualmente conforme planejada, às 14h deste domingo.

— Nossa preocupação é que haja equilíbrio entre o tempo para manifestação do relator, que é acusador, e a defesa a ser feita pela Advocacia-Geral da União (AGU) — avaliou.

Caso isso não seja respeitado, os deputados aliados de Dilma Rousseff cogitam levar a questão ao Judiciário.

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— Tem de haver paridade de lados entre a acusação e a defesa — comentou Fontana.

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