O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), garantiu na manhã deste sábado que a votação da admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseffocorrerá no próximo domingo.

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Em decorrência do ritmo lento da fase de debates da proposta, alguns deputados manifestaram preocupação de que não fosse possível votar o processo no prazo previsto. Os parlamentares discutem o tema desde a manhã de sexta-feira na Câmara.

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Pouco depois da meia-noite, após iniciar a quarta sessão deliberativa da fase de debate do impeachment, Cunha afirmou que, se necessário, encerrará a fase de discursos dos deputados para que a votação seja iniciada na tarde de próximo domingo.

— A gente faz requerimento de encerramento de discussão e encerra até as 11h (de domingo) — disse Cunha.

No entanto, segundo o jornal Valor Econômico, chegou a um gabinete governista na manhã deste sábado a informação de que o presidente da Câmara, em razão de notícias de que o Palácio do Planalto teria conseguido virar votos contra o impeachment, retardaria o ritmo das sessões para a votação não ocorrer no domingo. Diante da divulgação desta informação, Cunha novamente negou a possibilidade de adiamento.

— Eu aproveito para desmentir uma notícia que saiu no (noticiário) online de que se está cogitando adiamento… Não há a menor possibilidade de ter qualquer adiamento. A sessão de votação começará amanhã (domingo), às 14h, como estava previsto, e terminará amanhã mesmo. Então quem está espalhando boatos não está contribuindo para o verdadeiro processo. Não procede essa afirmação — disse o presidente da Câmara.

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Ele reafirmou que o tempo para discussão e votação está mantido.

— Depois que começarem os discursos individuais, bastando quatro oradores terem falado, pode se encerrar a discussão com um simples requerimento. Então, a gente vai dosar de acordo com a vontade, como todos querem falar, muita gente quer, mas não há nenhuma dúvida de que acabará essa discussão.

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