O padrasto do menino Ícaro Alexandre Pereira – desaparecido há mais de um mês em Balneário Camboriú – será liberado nesta segunda-feira após ficar preso por 30 dias. A Polícia Civil considera Alóis Gebauer o principal suspeito do sumiço do garoto, porém não irá pedir a prorrogação da prisão temporária. De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Rodolfo Farah, não surgiram novos indícios contra o homem.

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– Nesse período ouvimos ele mais duas vezes. Ele está bem abalado, continua negando participação no desaparecimento e diz que foi injustiçado. Também falamos com a mãe do Ícaro, a Ariane, mas ela não tem colaborado muito com o trabalho da polícia – afirma.

Caso Ícaro: Depoimento reforça hipótese de que menino esteja morto

A polícia também vai continuar buscas pelo corpo do menino em alguns pontos da cidade, enquanto aguarda o resultado das perícias feitas no quarto de Ícaro e nos carros da família. Farah relata que conversou com o Instituto Geral de Perícias (IGP), mas que não há previsão de entrega dos laudos, pois as análises são muito complexas.

O desenrolar do caso e as poucas informações repassadas pela família deixam a polícia cada vez mais longe do paradeiro do menino. O delegado diz que chama a atenção que nada foi trazido até os policiais, tudo sobre o sumiço de Ícaro foi levantado através da investigação.

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– Eu acho que estamos longe de saber o paradeiro dele. Não temos ideia se está vivo ou morto. Conseguimos confirmar algumas informações e descartar outras sobre o que pode ter ocorrido, mas ainda não sabemos o que aconteceu – completa.

Ícaro desapareceu de casa no dia 9 de fevereiro, feriado de Carnaval.