Os legados da educação (financeira)

Parece clichê, mas sabemos o quão importante é a educação na evolução das pessoas. Para ser um bom profissional, ela precisa estudar e desenvolver o seu conhecimento durante toda sua carreira, adquirindo excelência naquilo que faz.

Ainda não temos o costume de conversar com nossos filhos sobre educação financeira, mas, muitas vezes, orientamos ou damos exemplos do seu futuro profissional, tentando mostrar-lhes que profissão seguir, suas vantagens e desvantagens.

É muito difícil ainda falarmos com as crianças e jovens sobre finanças e tentar explicar o valor do nosso dinheiro, o poder de compra do salário, a relação de conversão do real para o dólar, por exemplo. É costume nosso dar mesada aos filhos, mas não temos o hábito de explicar o mal que a inflação faz para o nosso bolso.

É tradicional também abrirmos uma conta poupança para os filhos. Assim, temos a falsa consciência de que estamos pensando no futuro deles. Mas, ao mesmo tempo, não levamos a sério este compromisso, pois deveríamos considerar um percentual de nosso salário, mesmo que pequeno e consistente, pois é isso que faz o dinheiro “crescer”.

Seria interessante que pelo menos uma vez por ano prestássemos conta desse investimento com os nossos filhos. Isso ajudaria a dar valor ao nosso esforço e a ter uma boa expectativa para o futuro.

Com esses ajustes, vamos deixar cidadãos mais preparados para as finanças, afastando das armadilhas dos juros do cheque especial, do cartão de crédito e conscientes das decisões do dia a dia que terão pela frente.

É bem provável que este pontapé inicial seja um rumo para estes jovens que nos agradecerão lá na frente, pelo horizonte que ajudamos a traçá-lo.

Em resumo, nossos filhos serão mais felizes, pois terão sua vida financeira equilibrada e poderão planejar bem melhor seus sonhos de consumo e de futuro, pois estarão a caminho da sua independência financeira.

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