Novo protesto em Indaial pede justiça por morte de casal em acidente na BR-470

Após protesto feito sábado na entrada de Indaial, no Km-71 da BR-470 – local onde ocorreu o acidente que matou Adriana Jucéli Cattoni, 24 anos, e Everton Kreutzfeld, 27, na terça-feira à noite – os moradores de Indaial irão protestar novamente nesta segunda-feira. Desta vez, os manifestantes se reúnem em frente à prefeitura de Indaial e caminham até o Fórum, no Centro. Durante o percurso, eles devem cantar o Hino Nacional enquanto fazem orações em memória das vítimas.

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Segundo a organização, a expectativa é de que 300 pessoas participem do protesto. Adriana era funcionária pública na cidade e caso os colegas de Indaial compareçam o protesto ganhará força.

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– É lastimável a brutalidade deste acidente, um jovem casal que se foi, uma criança que ficou órfã e ainda a impunidade que está começando com este caso. Lutamos por justiça – ressalta o organizador do protesto, Flávio Molinari.

Protesto de sábado reuniu 100 pessoas no Km-71 da BR-470, em Indaial (Foto: Osvaldo Sagaz, RBSTV)

O acidente

Segundo informações dos Bombeiros Voluntários de Indaial, que atenderam a ocorrência às 19h de terça-feira, um Gol branco, com placas de Navegantes, seguia no sentido Blumenau-Rio do Sul quando teria subido no canteiro, perdido o controle e batido em um Peugeot 207, de Indaial, que seguia no sentido contrário. Os carros ficaram destruídos.

Trabalho dos Bombeiros durante o acidente da última terça-feira. (Diorgenes Pandini / Agência RBS)

O casal Adriana Juceli Cattoni e Everton Kreutzfeld que estava no Peugeot 207, morreu no local do acidente. O filho do casal, uma criança de um ano que estava no banco de trás do carro, teve apenas ferimentos leves. O motorista que teria invadido a pista contrária e provocado o acidente, Geovani dos Santos Machado, quebrou o fêmur, passou por cirurgia e foi internado. Ele foi preso em flagrante por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar), mas foi solto após receber liberdade provisória e sem pagamento de fiança.

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A suspeita é de que ele estivesse embriagado no momento do acidente que matou Adriana e Everton. O primeiro pedido de prisão preventiva de Geovani foi negado, porém uma nova solicitação foi feita ainda na sexta-feira, segundo a promotora de justiça Caroline Cristine Eller, da 2ª Promotoria de Indaial.