A promotora argentina que investiga a morte do colega Alberto Nisman insistiu neste sábado em que as perícias preliminares indicam que ele levou um tiro “com a arma apoiada sobre a têmpora”, emprestada por um colaborador, que foi proibido de deixar o país.
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Enquanto os argentinos continuam atentos às declarações da promotora Viviana Fein sobre a morte de Nisman, a Justiça proibiu que Diego Lagomarsino, colaborador que emprestou a pistola calibre 22 que matou o promotor, deixe o país. Lagomarsino colocou-se à disposição dos investigadores na noite de ontem.
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Viviana disse neste sábado ao canal de notícias TN que o tiro foi disparado “a uma distância de menos de um centímetro”, e insistiu em que não há provas de participação de outras pessoas. A promotora acrescentou que “o disparo foi feito com a arma apoiada no osso parietal direito. O tiro foi sobre a orelha, a arma estava apoiada na têmpora”, reiterou.
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Viviana assinalou que Nisman, 51, morreu por volta do meio-dia de domingo.
– Estamos aguardando os exames toxicológico e histopatológico, que podem demorar.
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*AFP