A Justiça indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva do empresário Raulino Jacó Brüning Filho, 33 anos, acusado de atropelar três pessoas e matar uma delas no dia 9 de fevereiro no bairro Tapera (Sul da Ilha), em Florianópolis.
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A decisão é da juíza Cleni Serly Rauen Vieira ao julgar, ainda na semana passada, pedidos da defesa do motorista. Por meio do promotor Wilson Paulo Mendonça Neto, o Ministério Público de SC também havia se posicionado contrário à liberdade do acusado.
Para a juíza, a denúncia criminal atendeu a todos os requisitos legais. Ela designou o dia 5 de abril, às 14h, para a primeira audiência de instrução da ação penal, quando testemunhas e o réu deverão ser ouvidos.
“Entendo manifesta a necessidade da manutenção da prisão preventiva do denunciado, calcada também na credibilidade da Justiça e para acautelar o meio social, repita-se, diante da repercussão e da intranquilidade que este tipo de delito vem causando no meio social. A liberdade do denunciado poderá provocar insegurança jurídica e descrédito na Justiça”, escreveu a juíza na decisão.
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Raulino foi denunciado por um homicídio e duas tentativas (ambos dolosos), omissão de socorro e embriaguez ao volante.
Os advogados de defesa dele buscavam a desclassificação da acusação do crime de homicídio doloso qualificado e tentativa de homicídio dolosos qualificados para homicídio culposo (sem a intenção de matar) e lesão corporal.
Raulino dirigia uma caminhonete Mitsubishi L200 na SC-405. Edevaldo Veloso Amaro, 20 anos, morreu atropelado. Rosângela Wosiak, 48 anos e Camila Franceschetti, 18, ficaram feridas.
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