Em Florianópolis, nos três teatros principais – o Ademir Rosa, o Álvaro de Carvalho, e o Governador Pedro Ivo, cujos eventos são pautados por uma comissão organizada pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC) – o problema não é necessariamente a falta de espetáculos, mas a queda de público.
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Para Sergio Meneghim, da Meneghim Promoções Artísticas, sem a quantidade de espectadores adequada, os produtores optam por trazer menos espetáculos, porém com mais qualidade para não correr o risco de perder dinheiro investido.
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– Às vezes, você traz um grande espetáculo cultural e o público não responde à altura. Ele vai muito pelo nome do espetáculo, alguém que está na mídia, sem se aprofundar no contexto do espetáculo. O que está dificultando mais a vinda de grandes produções para Florianópolis é a falta de apoio e de patrocinadores, que realmente não existe mais. Isso está bem complicado e esse ano vai ser pior por conta da Copa. Não vai sobrar espaço para as produções – avalia.
Luiz Henrique, da C5 Produções, concorda que há essa queda na lotação dos espetáculos, mas acredita que isso tem mais a ver com o fato de as pessoas terem mais oferta de espetáculos na Capital.
– Aqui, as pessoas são mais seletas, vão investir em algo que seja mais bacana. Se for coisa boa, lota tudo. Eu tenho uma fila de espera de peças e não tenho teatro pra fazer. Meu problema é encontrar lugar na pauta – diz.
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